quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Telefônica, a pior empresa da América Latina

O Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria de Justiça do Consumidor, ajuizou nesta terça-feira ação civil pública de R$ 1 bilhão contra a Telefônica. Na ação, o órgão pede a condenação da empresa por danos a "milhões de consumidores nos últimos cinco anos". A ação tramita na 40ª Vara da Fazenda Pública.

O Ministério Público pede o ressarcimento dos danos materiais e morais causados em razão "da má qualidade dos serviços prestados e por violações dos direitos dos usuários", como demora e descaso no atendimento de reclamações. A indenização é calculada em R$ 1 bilhão, valor a ser revertido ao Fundo de Reparação de Interesses Difusos Lesados.

Procurada pela Folha Online, a Telefônica não se pronunciou e explicou ainda não ter sido notificada da ação.

Na visão dos promotores de Justiça João Lopes Guimarães Júnior, Paulo Sérgio Cornacchioni e Eduardo Ferreira Valério, a acusação contra a Telefônica se torna ainda mais grave por conta de a empresa ser concessionária de serviços públicos essenciais (telefonia, banda larga e TV a cabo).
Entre os problemas apontados pelos promotores estão interrupções e falhas na disponibilidade, cobranças indevidas, não atendimento das solicitações de mudanças de endereço, de reparos, de alterações contratuais e de cancelamentos.

As bases da ação vêm de dados do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que apontam a Telefônica na liderança de reclamações em rankings próprios e em dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, do Código Civil, e da Lei de Concessões.

"Somente na Justiça paulista tramitam mais de 18 mil processos contra a Telefônica, volume correspondente ao número médio de processos acumulados em seis varas cíveis", destaca a ação em determinado trecho.

A Promotoria de Justiça do Consumidor argumenta ainda que "são notórios os apuros enfrentados diariamente pelos consumidores decorrentes da má prestação de serviços pela empresa e do mau atendimento quando providências são solicitadas". Entre os relatos mencionados a até mesmo linha telefônica destinada a atendimento de emergência (193), como denunciou o Comando do 18º Grupamento de Bombeiros da Polícia Militar.

"Simples solicitações de providências pelos canais de comunicação da Telefônica sujeitam o consumidor a verdadeiro martírio", descrevem os promotores na ação. "Funcionam muito mal os meios disponíveis para o atendimento ao público que procura a empresa em busca de solução para os mais diversos problemas ou necessidades relacionados ao cumprimento dos contratos. Os consumidores encontram dificuldades inaceitáveis, relatam que inúmeras chamadas telefônicas demoradas são necessárias, com diversos atendentes, sem que o enorme tempo despendido resulte em soluções satisfatórias", acrescentam.

Os promotores afirmam que "a inadequação, a irregularidade, a descontinuidade, a ineficiência, a descortesia e o desrespeito aos direitos dos usuários, que infelizmente vêm caracterizando a autuação da ré (Telefônica), implicam em descumprimento da lei, e por isso projetam consequências jurídicas".

A ação toca ainda em outro ponto polêmico do setor de telecomunicações: a concentração de mercado. "A situação para o consumidor se agrava porque a Telefônica presta serviços públicos na condição de concessionária em mercado caracterizado por forte concentração, que propicia pouca ou nenhuma opção por concorrentes", diz o texto.

Na avaliação do Ministério Público, muitas vezes os assinantes, sem possibilidade de optar por outro fornecedor, e sem poder abrir mão dos serviços essenciais, se veem na condição de "verdadeiros reféns da empresa". Sobre isso, o órgão avalia que tal situação "desestimula o esforço da ré no aperfeiçoamento de seus serviços e na procura da plena satisfação de seus clientes".
Opiniao: A Telefônica que tem negócios no Brasil, realmente sempre foi uma porcaria, sem o mínimo respeito com o consumidor brasileiro....e também o consumidor espanhol, porque realmente é difícil afirmar qual Telefônica é pior, a com acento circunflexo (do Brasil) ou aquela com o acento agúdo (da Espanha)...porque em ambos países, realmente é uma porcaria.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Robert Half Technology, a través de sus analistas del sector TIC, ha contactado con más de 1.400 empleados cuyo puesto es el de responsable del departamento de Help Desk de empresas estadounidenses, con un tema muy interesante pero a la vez, un reflejo de los distintos niveles en relación al conocimiento de las nuevas tecnologías.


La encuesta se centraba en preguntas inusitadas hechas por los usuarios a la hora de solicitar ayuda técnica al agente de Help Desk.


Entre las preguntas más extrañas, como la de un usuario que preguntaba: “¿Por qué mi ratón (mouse) inalámbrico no está conectado a mi ordenador”? o “Mi portátil ha sido atropellado por un camión…¿qué debo hacer ahora?”


Hay también las clásicas del tipo: “Mi ordenador me está diciendo que tengo que apretar cualquier tecla para continuar. Dónde está la tecla “cualquier”?”


También hay solicitudes aún más extrañas: “¿Podrías reorganizar mi teclado alfabéticamente?


Algunos técnicos afirmaran que, además de solicitudes y preguntas sobre temas de cómo construir un robot, ya se han visto tratando de temas de una zarigüeya que había comido los cables, una lagartija que ha hecho del servidor su propia casa y de ratones (el animal, no el ratón inalámbrico del ejemplo de arriba), caminando sobre el techo (de la empresa se supone).


Otros usuarios señalaran de cierta manera, un grado de conocimiento muy bajo en relación a temas técnicos, preguntando si era posible “reiniciar la internet”, “rastrear OVNI’s” y hasta solicitudes más sencillas tales como “dejar de recibir correos electrónicos del jefe” o incluso “bloquear el recibimiento de correos electrónicos a los viernes”. Entre estos usuarios, hay unos que se pasan de la raya, haciendo preguntas de cómo “instalar el sistema de audio (la radio) en su coche”, además de solicitar información sobre “el mantenimiento de sus maquinas de escribir, de información sobre el modo de preparo de determinada comida en microondas o hasta el mantenimiento de ascensores y motocicletas…
English version, please click here.
Para ler esta matéria em Português, clique aquí.
Fuente: Robert Half Technology (2008).

sábado, 18 de outubro de 2008

A nova capital da arquitetura, Bilbao.



Berço de uma ousada versão do Guggenheim, a cidade de Bilbao, na Espanha, consolida sua vocação com o arrojado prédio do Departamento de Saúde.


Quando o Museu Guggenheim de Bilbao foi inaugurado, em 1997, a cidade do norte da Espanha que lhe serviu de berço viu aumentar o fluxo de turistas de forma estrondosa.


Nos primeiros três anos, estima-se que o espaço tenha gerado 500 milhões de euros (R$ 1,6 bilhão) em atividade econômica na região. Concebido pelo arquiteto canadense Frank Gehry e avaliado em US$ 150 milhões (R$ 357,9 milhões), o edifício virou ícone da nova Bilbao, que abandonava a imagem de pólo industrial para virar Q um centro turístico. Deu tão certo que localidades de todo mundo tentaram reproduzir o "Efeito Bilbao" - sem muito sucesso.


O encanto parece só funcionar na cidade basca, que potencializou sua vocação com a inauguração do prédio do Departamento de Saúde do País Basco, neste mês de Outubro de 2008.
A descrição técnica do projeto, do escritório Coll-Barreu Arquitectos, de Madri, é a seguinte: 9,2 mil metros quadrados divididos em 13 andares, que custaram US$ 18,5 milhões (R$ 44 milhões) para serem erguidos.
Mas basta olhar para a construção para entender o fascínio que ela exerce sobre as pessoas. O espetáculo começa na fachada.
Ela é envidraçada e angulada o suficiente para refletir o céu, os edifícios vizinhos e a rua. "Usamos vidros duplos para resolver quatro problemas: isolamento térmico e acústico, segurança contra incêndios e sustentabilidade energética", afirma Juan Coll-Barreu, responsável pela obra. Funciona tão bem que o prédio nem tem ar-condicionado pré-instalado, como ocorre na maioría dos prédios atuais.

Sua forma inusitada já foi comparada a uma lata de alumínio amassada e a um cristal lapidado. "O projeto foi concebido dentro das limitações impostas pela legislação", explica Coll-Barreu. Ainda assim o edifício difere tanto das construções vizinhas que mais parece uma nave que aterrissou no terreno. Enquanto ela não decola, atrai turistas.
E, como a novidade está a dez minutos da estrela da cidade, o Guggenheim, quem visita um acaba caminhando até o outro.
"É totalmente plausível que um prédio como esse venha a substituir o Guggenheim", afirma Issao Minami, professor de comunicação visual da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Para ele, a arquitetura "nunca é estática" e isso abre espaço para a ascensão de novos marcos. De preferência, belos.
Fonte: ISTOÉ Online (Outubro de 2008).




sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Islamismo que se desvia dos padrões tradicionais



Três jovens podem ser condenados à morte na Malásia por terem causado a morte dos pais de um deles e deixado uma jovem em estado grave durante um ritual para curar vícios e doenças. Os pais de Muhammad Nizam foram mortos após participar voluntariamente do ritual em família, no início deste mês. Nizam e dois primos foram acusados formalmente.


O tribunal ouviu como o casal foi convencido a participar do ritual, que envolve espancamento, para se livrar do vício de fumar. A outra vítima, identificada como a irmã mais jovem dos primos, também ficou seriamente ferida e permanece hospitalizada.


Ela estaria procurando a cura para um problema no fígado. A juíza do caso ordenou que os jovens passem por exames psiquiátricos no próximo mês.


A previsão é que o julgamento comece em meados de novembro. O ritual ocorreu durante o feriado muçulmano do Eid, que marca o fim do Ramadã.


As crenças supersticiosas são comuns entre os muçulmanos da Malásia, e também entre as comunidades chinesa e indiana, mas esta é a primeira notícia nos últimos tempos de um ataque ritualístico tão violento.

Fonte: BBC Brasil.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Extrema Derecha en Valladolid - Octubre 2008


Atacan por segunda vez en un año, la sede de una asociación de inmigrantes en Valladolid (Castilla y León), España.


Rompieron a pedradas la luna de Asain en la Circular e hicieron pintadas racistas en la ONG situada enfrente.


Los que han hecho esto no pueden tener nada dentro de la cabeza porque aquí nos limitamos a prestar ayuda a personas que realmente lo necesitan», lamenta la coordinadora de la Asociación de Ayuda al Inmigrante (Asain), Trinidad Varela, cuya sede del número 5 de la calle Bailarín Vicente Escudero, entre San Juan y la Circular, volvió a ser atacada ayer de madrugada por segunda vez en los últimos once meses.
La novedad con respecto a la anterior ocasión fue la pintada racista contra la inmigración realizada en la fachada del almacén de ropa de San Vicente de Paúl, situado enfrente.

El método empleado por los autores, que la Policía Nacional vincula a grupos de extrema derecha, fue el mismo que el 15 de noviembre del 2007, es decir, lanzar varios fragmentos de una baldosa de terrazo contra la luna. Hasta tres impactos presenta un cristal que la oenegé no puede reponer al contar «con un presupuesto muy reducido y depender de lo que nos diga ahora el seguro del local».

La trabajadora social de Asain, Rosa Osorio, fue la primera en encontrarse «la luna reventada a pedradas, los cristales esparcidos por el interior y la reja forzada» cuando acudió a comenzar su jornada laboral a las 9.45 horas.
Ningún vecino escuchó ruidos por la noche y los policías que investigan los hechos carecen de pistas, más allá de sospechar de los habituales grupos neonazis de la ciudad, para identificar a los autores.

«Nos resulta incomprensible que ocurran estas cosas cuando aquí jamás hemos molestado a nadie más allá de atender a los inmigrantes que necesitan asesoramiento legal o que buscan trabajo», añade Trinidad Varela. A algunos parece no gustarles su labor.
Fuente: El Norte de Castilla, 16/10/2008.
Comentario de Worldwide Reporter: Es una pena para mí, particularmente hablando, que soy brasileño y ya llevo en España un par de años, leer este tipo de noticia, donde se aprecia el odio racial pero justo en un país en que se nota claramente el nivel de miscigenación de razas, que según he verificado, está entre los países con niveles más acentuados en cuanto a su miscigenación, aunque mi propio país, Brasil, está en el topo de dicha lista.
Otra cosa que realmente no es una sorpresa, está en la absurda confirmación de la policía de que ellos "carecen de pistas"...vamos que hasta yo que llevo un par de años en este país, podría llegar a los culpables si hago mi trabajo como Dios manda, pero todos nosotros, sea españoles o inmigrantes, sabemos que lo que hace falta es voluntad.
También estoy de acuerdo con los españoles que comentan sobre la inmigración descontrolada, pues por unos marginales que se vienen a España a cometer atrocidades, todos los demás inmigrantes honestos, además de pagaren la factura, viven como se hubiesen cometidos ellos mismos dichas atrocidades y crímenes de toda clase. Hay que controlar sí, pero eso que ha pasado...en mi particular opinión, pasará otra y otra vez y cada vez más, con una intensidad creciente, infelizmente.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Japão dá a largada para maior feira de games do planeta

A maior feira de videogames do mundo, Tokyo Game Show, começou nesta quinta-feira (09/10/2008) no Japão com 879 novos produtos e um desafio: conseguir que cada membro de uma família tenha um videogame.

Além de produtos conhecidos, os visitantes podem testar quase 900 novos jogos, bem mais que os 702 da edição passada e que marcaram o recorde histórico de lançamentos.
Desde as primeiras horas da manhã, filas de profissionais do setor, torcedores, jornalistas e fanáticos por videogames e histórias em quadrinhos --conhecidos no Japão como Otakus-- formaram-se nos acessos do centro de conferências Makuhari Messe, em Chiba (leste de Tóquio).
Todos queriam ser os primeiros a descobrir e a testar os novos lançamentos de marcas como Nintendo, Microsoft e Sony, e a andar pelos 210 mil metros quadrados que, durante quatro dias, serão o paraíso para os amantes de videogames. A previsão de público fica entre 180 mil e 200 mil visitantes, de acordo com a organização. Mais de 200 expositores participam no evento, entre eles cerca de 90 empresas estrangeiras.

O mercado global de videogames gerou aproximadamente US$ 6,7 bilhões durante o ano fiscal de 2007, encerrado em março deste ano. Trata-se de um crescimento de 60% desde 2003. No entanto, as vendas destes aparelhos se desaceleraram durante a primeira metade do ano fiscal de 2008 e registraram uma queda de 21% em relação aos primeiros seis meses do mesmo período em 2007.

Nem com o fanatismo de seus fãs, os gigantes dos videogames estão imunes à crise financeira.
Por isso, fabricantes japoneses como Sony e Nintendo tentam manter a expectativa e a demanda de seus consumidores com o quase contínuo e simultâneo lançamento de novos e sofisticados produtos.

A Nintendo lançará no Japão em 1º de novembro seu novo videogame portátil DSi, equipado com câmara e reprodutor de áudio, por US$ 179, enquanto sua concorrente Sony apresentará este mês o novo PlayStation Portable 3000 (PSP-3000), com tela de LCD e microfone integrado, por pouco menos de US$ 200.

O sucesso destes dispositivos portáteis é fundamental para a nova estratégia dos gigantes dos videogames, que desejam ampliar o mercado de consumidores até conseguir que cada membro da família tenha seu próprio aparelho.
Fonte: Folha Online de 09/10/2008 (Caderno: Informática)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Executivos da AIG: Empréstimo bilionário para tirar férias

Executivos da seguradora AIG (American International Group), que aliás, possui operaçoes no Brasil através da joint-venture Unibanco AIG Seguros, tiraram férias em uma exclusiva praia da Califórnia alguns dias após a companhia receber o empréstimo de US$ 85 bilhões do governo americano para continuar a funcionar, revelaram legisladores daquele país.

Esta ajuda bilionária , salvou a seguradora AIG.

"Menos de uma semana após os contribuintes socorrerem a AIG, foi possível ver executivos da companhia bebendo vinho e jantando em um dos balneários mais exclusivos do país", disse o congressista democrata Henry Waxman ao comitê de supervisão e reforma governamental da Câmara de Representantes.

O governo assumiu o controle de 79,9% da AIG após o Federal Reserve (Fed o banco central americano) aprovar um empréstimo de US$ 85 bilhões para a seguradora americana.

"Menos de uma semana depois, a AIG organizou uma folga de uma semana para seus executivos no balneário St. Regis, em Monarch Beach, Califórnia", disse Waxman.

Os recibos revelam que a AIG pagou US$ 440 mil pela semana de férias, sendo US$ 200 mil em habitações, US$ 150 mil em comida e US$ 23 mil em serviços de spa.

"O americano comum está sofrendo economicamente. Perde seu trabalho, sua casa e seu seguro de saúde. Agora me pergunto se isto tem sentido."
Fonte: Folha Online de 07/10/2008 (Caderno: Dinheiro)
Nota do Worldwide Reporter: Para o brasileiro, que infelizmente está acostumado a ver e sentir na pele, quase que diariamente, este tipo de notícia no Brasil, com toda certeza nao estará surpreso com este tipo de atitude, seja de políticos ou de dirigentes de grandes empresas nacionais e internacionais, instaladas no Brasil.
O que nao podemos, nós brasileiros, é estar preocupados e concentrados nos problemas dos norte americanos, porque já temos nossos próprios problemas e, tenho certeza que, jamais veríamos este tom "melancólico" da Folha de S.Paulo em jornais dos EUA.
Quem imagina um jornal como The New York Times, ou até mesmo na CNN, algúm jornalista norte americano informando "melancolicamente" sobre uma crise (ou mais uma crise) no Brasil ?