terça-feira, 29 de abril de 2008

Elite da Tropa - O Livro


Capítulo do Livro "Elite da Tropa", que inspirou o filme "Tropa de Elite".


EMERGÊNCIA


Nem todo mundo que chega ferido à linha de montagem do hospital da PM sai para receber honrarias fúnebres. Alguns se salvam. Às vezes, salva-se até mesmo quem se acha muito vivo.


Ainda que a esperteza lhe custe caro. Foi o que aconteceu com o tenente Ricardo, um rapaz que gostava de valorizar o próprio passe. Antes do relato, algumas notas técnicas. Elas teriam sido muito úteis ao tenente.


Os médicos que se especializaram no atendimento às vítimas de armas de fogo, no Rio de Janeiro, tornaram-se referências internacionais - como aconteceu com o Bope, modéstia à parte. Eles têm contado com a colaboração da polícia e dos bandidos, cuja produtividade mórbida tem-se aperfeiçoado ao longo dos anos.


Não tem faltado osso estilhaçado, músculo destroçado, órgão rompido, membro mutilado em escala industrial. Da plástica à ortopedia, os médicos brasileiros estão entre os melhores do mundo. Quando se trata de emergência de guerra, especializada em lesões por arma de fogo, como já disse, não tem pra ninguém. No início, nossos especialistas visitavam cirurgiões americanos que atuaram no Vietnã. Agora, são os gringos que nos procuram.


Uma lição que aprendemos com eles salvou várias vidas: quando o projétil é de grosso calibre, melhor sacrificar tecidos e órgãos, até o limite do possível, do que tentar preservá-los.


A experiência demonstrou que a preservação acaba sendo contraproducente. Em resumo: se o tiro é de fuzil, abre-se a vítima de cima a baixo e só não se remove o que for vital.


Por isso, abriram o sargento Romero de alto a baixo, quando levou um tiro de fuzil lateral na bunda, que entrou numa nádega e saiu pela outra. Aparentemente, eram só dois furos, um de entrada, outro de saída, com uma trajetória reta intramuscular. Nada que o tempo não cicatrizasse. Tanto que o primeiro atendimento, aos cuidados de um profissional não especializado, não envolveu nenhuma sutura. Só dois curativos e um antiinflamatório.


Mal sentou na viatura que o levaria para casa, Romero esvaiu-se em sangue. A hemorragia era drenada pelo ânus. Entrou em choque e quase morreu. Foi reconduzido às pressas à sala de emergência. Sofreu, enfim, a cirurgia que lhe extraiu não sei quantos metros de intestino e lhe salvou a vida.


Pena que o tenente Ricardo não soubesse disso quando chegou à sala de emergência, posando de durão. Ele levara um tiro amigo de uma pistola, na viatura. Não foi o único, alias. Muita gente teve a mesma sorte - ou melhor, o mesmo azar. Alguns não sobreviveram.


Ricardo vinha sentado na frente, e o colega, desatento, sentado no banco de trás, não tomou as medidas de segurança necessárias. A arma sem protetor, inadvertidamente, disparou, atingindo o ombro do tenente, por trás.


Para driblar a corregedoria e impressionar as enfermeiras, Ricardo entrou avisando: "Não foi nada. Uma bobagem. Um bando de traficantes me armou uma cilada, mas dei um jeito neles. Foi só um tiro de fuzil no ombro." Antes que contasse a própria vantagem, deram-lhe um sossega-leão na veia, entubaram-no e chamaram os cirurgiões especialistas, que o abriram do umbigo ao pescoço, adotando o procedimento padrão. O tenente sobreviveu, mas aprendeu que nem sempre vale a pena bancar o machão, exagerando o calibre do heroísmo.


fonte:


Reconhecimento da Carteira de Motorista – Processo travado no Brasil

Para muitos brasileiros que vivem na Espanha, o processo de reconhecimento da C.N.H brasileira, já virou “novela das 8”, ou seja, uma história sem fim, sem sentido e muitas vezes, que supera a mentalidade fantasiosa de muitos autores de best-sellers de ficçao científica.

É deprimente como o governo brasileiro, a cada viagem do representante máximo do país, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se dá ao luxo de firmar acordos e mais acordos, considerados de cooperaçao mútua entre diferentes países, alimentando uma teoría falsa, e no momento em que tal teoría devería se transformar em algo prático, nao como uma metamorfose de difícil equaçao, mas através da avaliaçao, entendimento e aprovaçao de um simples acordo internacional, por parte dos “burrrocratas” de plantao, que impregnam as distintas “casas” que englobam os poderes políticos, neste mar de corrupçao chamado Brasil.

Outro fator que apresenta claramente o descaso, desta máfia organizada, disfarçada de políticos brasileiros, é o fato de que a Espanha já recebeu a petiçao do acordo, este foi estudado, analisado e aprovado.

E o Brasil ?...

Enquanto a Espanha está esperando uma resoluçao por parte do governo brasileiro, para realizar a publicaçao oficial deste acordo no BOE (espécie de Diário Oficial), as respectivas “casas” dos poderes políticos brasileiros, brigam entre sí e como arma principal, utilizam as inúmeras MPs (Medidas Provisórias), onde o resultado é este, nao se estuda, nao se aprova e nao se publica nada, nem acordó entre “amigos de las casas”, muito menos acordos internacionais que na prática, nao tería nenhum impacto direto nas vidas destes mafiosos, ou políticos brasileiros, como queiram.

Quem sai prejudicado ?...nao deixa de ser um cliché, mas a corda sempre estoura do lado mais fraco…nao há a necessidade de informar quem forma o lado mais fraco, é simples: Eu, Tu, Nós, Vós...porque Ele/Eles…jamais necesitarao de uma C.N.H reconhecida por um acordo internacional, porque muitos destes mafiosos ou políticos brasileiros (sao considerados sinónimos), quando decidem viajar a Europa e no caso, para a Espanha, nao necesitarao de carro…muitos continuarao utilizando os “jatinhos do governo”, com sogra e tudo, como no caso de Cid Gomes.

Por clichês, terminaremos com mais um. Como dizia Bóris Casoy: “Isto é uma vergonha”.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Brazil President Defends Biofuels

Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva has rejected allegations that biofuels are responsible for the recent rise in global food prices.

He said food had become more expensive because people in developing countries were gaining greater access to it.

Mr Lula was speaking at a conference of the UN's Food and Agriculture Organisation (FAO) in Brasilia...

full history here:

http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7351766.stm

terça-feira, 8 de abril de 2008

El super pólen - Perspectiva 2008 España

Las plantas se sienten atacadas y se defienden con agresividad.
Las moléculas de su polen son 27 veces mas potentes que hace 20 años. Y nosotros sufrimos las consecuencias.
Sábanas y colchones antiácaros, un filtro de aire especial para el coche, un antihistamínico de última generación que no produce somnolencia y un gato antialergénico que cuesta un ojo de la cara (9.000 euros).
El arsenal que los alérgicos usan en su batalla anual contra el polen ha ido haciéndose cada vez más sofisticado. Pero este año, como ocurre en los ejércitos modernos, casi no tendrán oportunidad de demostrar su eficacia.
Según las previsiones de los alergólogos, la sequía del invierno va a dar una tregua a los 11 millones de españoles que se pasan los meses de abril a junio pegados a un kleenex.
La concentración de gramíneas será la mitad que el año pasado: 3.500 granos por metro cúbico de aire frente a los casi 7.000 del año pasado. La lucha contra las alergias va a ser casi un paseo militar. Pero ¡ojo!: quizá sea una victoria pírrica, porque los médicos pronostican que la guerra la estamos perdiendo. Las alergias reclutan cada vez más víctimas en Occidente, sin que los investigadores consigan averiguar el porqué.

El peligro es diésel El polen no es lo que era: se ha convertido en un superpolen, 27 veces más potente que el de hace 20 años, según la Sociedad Española de Alergología.
En los próximos 30 años afectará a la mitad de los euro­peos. Su potencia alergénica ha aumentado; antes se toleraban incluso concentraciones mayores que las registradas ahora. En ciudades como Londres, donde se ha hecho un seguimiento de los niveles de polen en los últimos 30 años, se ha comprobado que los actuales son inferiores, lo que ocurre es que ahora los alérgenos son mucho más agresivos que antes.
Buscando una posible explicación a los superpoderes de los alérgenos, los médicos se encontraron con un dato llamativo: en las grandes ciudades se registra el doble de alergias que en las zonas rurales.
Si analizáramos los elementos de un metro cúbico de aire de la atmósfera de Madrid o Barcelona nos encontraríamos con óxido de nitrógeno, ácido sulfúrico y varios cientos de contaminantes. Pero los alergólogos fijaron su atención en uno de ellos: las partículas de diésel.
Tras muchas investigaciones ha quedado demostrada su relación con la virulencia de la reacciones alérgicas. Gabriel Gastaminza, alergólogo de la Clínica Universitaria de Navarra, explica que: “El minúsculo tamaño de estas partículas las convierte en unos vehículos muy eficaces para transportar los alérgenos hasta lo más profundo de los pulmones”. Y, además, tienen un segundo efecto: “Aumentan la capacidad de los pólenes para producir inflamación en las vías aéreas”.
Un estudio realizado por la Sociedad Española de Alergología demostró esta teoría en uno de los síntomas más frecuentes entre los enfermos: el asma. Escogieron para ello dos localidades relativamente próximas entre sí, Ciudad Real y Puertollano, que comparten el mismo tipo de polen pero presentan niveles de contaminación muy diferentes.
En Puertollano están localizadas varias empresas petroquímicas y de fertilizantes que emiten gases contaminantes a la atmósfera, mientras que Ciudad Real es una población básicamente de servicios.
El resultado fue que un 24% de los alérgicos de Puertollano tuvo que ser atendido en Urgencias u hospitalizado por su enfermedad durante la época de mayor concentración polínica, frente a un escueto 14% de los de Ciudad Real.
Para más información:

sábado, 5 de abril de 2008

Microsoft Automotive - Blue & Me Nav

About Microsoft in the automotive industry

Microsoft works in collaboration with its innovative partners to deliver comprehensive value and new capabilities to the automotive industry, providing insight and innovation for the creation, marketing, and enjoyment of the automobile.

The Microsoft portfolio offers comprehensive solutions for the automotive industry, including:

• The Microsoft Automotive & Industrial Equipment Solution Group (AIE) develops technology and strategies that enable the automotive community to accelerate insight through advanced analysis services, drive innovation through collaboration, and improve performance through increased visibility into operations across the automotive ecosystem. AIE is devoted to helping the automotive industry reach peak performance in new product development, assembly and supply chain operations, sales, and customer service.

• The Microsoft Automotive Business Unit (ABU) is headquartered in Redmond, Wash. ABU connects people in cars to the information and entertainment they want, and in this way they are free to enjoy life on the road. Technology from ABU makes possible the connected car. The car enables seamless integration of mobile devices and the delivery of Internet and wireless network services built on the Microsoft platform. By helping the auto industry create standardized telematics solutions, ABU makes possible a wide range of cost-effective in-car entertainment, communications, and information systems.

• The MSN Autos website, launched in October 1995, is one of the world’s largest networks of automotive buying and ownership services. MSN Autos is visited by more than 12 million consumers each month. From product reviews and surround video features to lists of new-car and used-car prices, MSN Autos helps consumers find the car they want at a price they can afford. The Web site contains details about more than 10,000 vehicle makes and models as well as 70,000 used vehicles. Visitors can research and compare, identify local dealers, and receive instructions for service and maintenance schedules after the purchase occurs. MSN Autos has a network of more than 7,500 affiliated dealers nationwide.

Microsoft focuses on what it does best—providing standard, reliable, cost-effective tools that create a solid foundation for industry specific applications. Microsoft offers strong performance and high value in products and technologies, including:

• Microsoft .NET Framework
• Microsoft Windows Server 2003 operating system
• Microsoft SQL Server 2005
• Microsoft BizTalk Server 2004
• Microsoft Office Editions 2007
Microsoft Automotive DEMO:
Thanks!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O Motociclista brasileiro na Espanha

Carteira de Habilitação – Tipo A

Como continuação ao artigo publicado, referente à carteira de motorista na Espanha, apresento neste post, alguns detalhes importantes que o brasileiro teria que levar em consideração.

Na Espanha, as características e requerimentos para tirar a carteira de habilitação para motos, ciclomotores (tipo scooter) e quadriciclos compactos, podem ser observados no quadro do link abaixo:

O processo para tirar a habilitação na Espanha, neste caso, é muito parecido com o processo brasileiro.

Os pontos fundamentais, também estão relacionados à meteorologia, educação no trânsito e na prática, as regras de condução, tanto na cidade como nas estradas.

Para começar, na Espanha não existe o famoso “motoboy”, ou seja, o brasileiro que já tem experiência com motos, não pode pensar que vai chegar aqui na Espanha e poderá utilizar o famoso corredor de moto, ou seja, simplesmente dirigir encima da faixa.

Para um brasileiro, que está acostumado a ver o caos do trânsito das metrópoles brasileiras (no meu caso, o horror do trânsito de SP, leia-se: Radial Leste na hora do rush, 23 de Maio, Centro tipo Av. Ipiranga com obras, até mesmo nas zonas mais periféricas, estilo Zona Sul e Zona Leste, entre muitos outros exemplos em SP e em outras cidades, para este brasileiro, uma adaptaçao/reeducaçao no trânsito será necessária, para dizer o mínimo.

Por quê estou insistindo no assunto “motoboy” ? Realmente não tenho (quase) nada em contra.

Digo “quase”, porque reconheço esta classe trabalhadora, que arduamente busca os seus objetivos, trabalhando, muitas vezes, dia e noite e com a coragem e valor necessários para enfrentar esta selva de perigos e confusão, que é o trânsito brasileiro em geral, mas que também, em diversas situações, perde totalmente a razão, quando determinados indivíduos se transformam em verdadeiros ambiciosos sem conhecimento entre a linha que separa um motoboy trabalhador, de um ambicioso, vendido e morto de fome que, se necessário, atropela um pedestre para não chegar atrasado em seu destino. Por quê será que existe a expressão “cachorro lôco”…talvez algum motoboy profissional e responsável, poderá responder esta pergunta.
Voltando ao assunto: então já sabemos que aqui na Espanha, além de (ainda) não existir a figura do motoboy, o motociclista/motoqueiro, não pode dirigir encima da faixa e sim, tem que se posicionar em linha, ou seja, como um carro.
Claro que, na prática, o motociclista/motoqueiro na Espanha, costuma “costurar” ou fazer o zigue-zague, mas somente nos casos em que há uma real necessidade, ex: ultrapassar outro veículo e/ou aproveitar a posição dos demais veículos e utilizar os espaços pertinentes.

Estou cansado de ver, incluso em situações onde o trânsito está tranqüilo, muitos motociclistas/motoqueiros, posicionados em linha, atrás de um carro. Mas não está proibido, posicionar a moto em um semáforo entre um carro e outro, desde que, após a abertura do semáforo, a moto seja posicionada corretamente na via pública.

Tudo parece óbvio, correto.
Mas sabemos que, na prática não é bem assim, tanto no Brasil como em qualquer parte do mundo.
Aqui na Espanha, mesmo com tantas regras e punições reais aos infratores, está repleto de problemas em relação aos motociclistas/motoqueiros.
Não é um trânsito perfeito e um mar de rosas, mas mesmo sendo brasileiro, tenho que admitir que, comparado ao trânsito do Brasil, sim que é muito mais tranqüilo a vida do motociclista/motoqueiro na Espanha.

Outro dia, um dos principais canais de TV, mostrou uma reportagem sobre o trânsito brasileiro e um trecho, falava sobre as motos…até o apresentadores do noticiario (sem falar nas opiniões de alguns motociclistas/motoqueiros espanhóis), ficaram espantados com a realidade da vida dos motoboys no Brasil.

Não vamos falar muito sobre os problemas brasileiros no trânsito, que a maioria das pessoas possuem conhecimentos avançados sobre esta matéria.

Motociclista/Motoqueiro brasileiro na Espanha, tenha em mente:

- Na Espanha, dependendo da região em que estiver vivendo (ou viverá), você não terá condiçoes de utilizar a sua moto todos os meses do ano (com neve e placas de gelo nas estradas, nem o chapolín colorado!);

- Na Espanha, você será um motorista, não um motociclista/motoqueiro. Moto=Motorista e Carro=Conductor;

- O processo de inclinar a moto e dirigir/pilotar somente com a roda traseira (empinar), também está proibido aqui na Espanha, mas neste país pode lhe custar 2(dois) anos de cadeia, além de multa;

- Na Espanha, o combate às corridas clandestinas, os famosos “rachas”, segue a mesma linha de atuação das autoridades brasileiras, ou seja, existem em todas as partes do país e, apesar de existir leis específicas sobre esta matéria, não costumam atuar como deveriam;

Para maiores informações:

- Utilize nosso espaço para comentários e faça uma pergunta (não vale pergunta difícil!!)

- Visite os seguintes websites:

Abraços,